Um grupo de moradores que vivem próximos a Reserva Biológica do Guará procuraram a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) para denunciar a invasão de parte da reserva por um grupo de pessoas que usam a área para residirem. Segundo os moradores, os invasores abrem fossas, constroem poços, cercam terrenos e edificam barracos de madeira no local, que é uma Área de Preservação Permanente (APP). Na audiência, ocorrida na última quarta-feira, dia 15, o grupo relatou que na reserva ocorre uso de drogas, furtos, entre outros pequenos delitos.
Diante dessas denúncias de irregularidades, o titular da 1ª Prodema, promotor de Justiça Roberto Carlos Batista, determinou que uma equipe de servidores do MPDFT irá até o local vistoriar a área. “Enviamos uma cópia da representação ao Ibram, tendo em vista que já havíamos requisitado um levantamento dos problemas da reserva ao órgão”, completou Batista. Segundo o promotor de Justiça, a promotoria já tinha conhecimento de invasões por empresários, mas desconhecia a invasão para residência na área.
Com o resultado da vistoria e o levantamento do Ibram, o promotor de Justiça espera ter um diagnóstico mais preciso dos problemas da Reserva. Uma audiência pública está marcada para o próximo dia 4, na Administração Regional do Guará, oportunidade em que comunidade e governo discutirão os problemas e alternativas de soluções.
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