Mais de 52 milhões de usuários podem ter sido afetados
A Unidade Especial de Proteção de Dados e Inteligência Artificial (Espec) instaurou, nesta quarta-feira, 12 de dezembro, inquérito civil público para apurar o novo incidente de segurança que afetou 52,5 milhões de usuários da rede social Google+. Serão investigadas as circunstâncias do incidente e as responsabilidades pelos danos causados.
O Google comunicou em seu blog, na segunda-feira, 10 de dezembro, que o problema foi localizado em testes e que já foi corrigido. O incidente teria permitido que aplicativos tivessem acesso aos dados pessoais mesmo que as informações do perfil estivessem configuradas como privadas. Entre as informações dos usuários comprometidas estão nome, endereço de e-mail, ocupação e idade.
Para o promotor de Justiça Frederico Meinberg, o caso tem semelhanças com outro incidente de grande escala. “A sistemática de obtenção dos dados e quantidade de contas comprometidas se assemelha ao caso da Cambridge Analytica, também investigado pelo MPDFT. Optou-se pela instauração de nova investigação já que o Google ainda não prestou os devidos esclarecimentos ao MPDFT em relação ao primeiro incidente que afetou 500 mil contas do Google+ em outubro deste ano, objeto de inquérito da Espec”, explicou.
Ainda não se tem informações sobre o número de brasileiros afetados pela falha de segurança. A empresa será informada por ofício da instauração do procedimento investigatório.
Confira aqui a portaria que instaura o inquérito civil.
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