Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Todas Elas: fórum de integração reúne representantes das redes sociais locais

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Fluxo da Rede Mulher de Ceilândia foi apresentado durante o evento

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) realizou, nesta sexta-feira, 15 de agosto, a segunda edição do Fórum de Integração Todas Elas. O evento, promovido pelo Núcleo de Gênero (NG), reuniu representantes da sociedade civil, trabalhadores das redes de proteção das regiões administrativas e integrantes do sistema de justiça para debater o aprimoramento do atendimento a mulheres em situação de violência.

O encontro teve como objetivo compartilhar experiências e apresentar a atuação das instituições envolvidas no atendimento e na proteção de mulheres em situação de violência. A iniciativa busca fortalecer a atuação integrada dos diversos órgãos e entidades que compõem a rede de proteção.

Na abertura do evento, a promotora de justiça e coordenadora do NG, Adalgiza Aguiar, destacou o papel do MPDFT como parceiro para ampliar a voz das redes locais e integrá-las em uma rede distrital, visando à formulação de políticas públicas consistentes. "Ouvir a sociedade é o principal trabalho do promotor de justiça", afirmou, ao convidar os gestores públicos a participarem das redes em suas localidades.

A servidora do MPDFT Laiane Vasconcelos ressaltou a importância do acolhimento a mulheres em situação de violência doméstica, muitas das quais chegam ao Distrito Federal sem uma rede de apoio. Ela explicou que, mesmo quando a vítima não está pronta para denunciar o agressor, ela deve ser vinculada à rede de proteção de acordo com suas demandas específicas, recebendo atenção prioritária.

Representando o procurador-geral de justiça, a promotora de justiça Fabiana Costa lembrou que o MPDFT tem um histórico de décadas no trabalho de formação de redes e foi o primeiro do Brasil a instituir um Núcleo de Gênero. Ela mencionou a atuação da comissão de combate ao feminicídio e a importância dos dados para a criação de estratégias que enfrentem a realidade do feminicídio. "A violência contra a mulher faz parte da cultura e da história, e o direito de não ser vítima é uma conquista recente", pontuou.

Também participaram da abertura a secretária da Mulher, Gisele Ferreira; a juíza Gislaine Carneiro Campos Reis; a defensora pública Rafaela Ribeiro; e a representante da Secretaria de Segurança Pública, Rosineide de Araujo Silva Sá.

A mesa de debates teve como tema "Políticas públicas e fluxos para efetivação do enfrentamento à violência contra a mulher: perspectiva do Estado e da sociedade civil". Foram apresentadas as atividades de cada integrante da rede e o fluxo de atendimento elaborado pela Rede Mulher de Ceilândia.

O painel contou com a participação da ouvidora da Mulher, Mariana Nunes; da representante das Promotoras Legais Populares, Angela Costa; da subsecretária de proteção à mulher, Luana Maia; da tenente-coronel Renata, da Polícia Militar; da representante da Fiocruz, Rozângela Camapum; da líder comunitária Keyla Costa Silva; da representante da Secretaria de Saúde, Elizabeth Maulaz; da psicóloga Marcela Medeiros, co-autora da obra “Manual de medidas protetivas de urgência, avaliação e gestão de risco”; da assistente social do MPDFT Janaína Bezerra; e do autor Everardo Aguiar.

Saiba mais

O fórum é uma das atividades do projeto “Todas Elas – fomento às redes locais de enfrentamento à violência contra a mulher”, executado pelo NG em parceria com a Coordenadoria Executiva Psicossocial do MPDFT. A iniciativa, que teve início em janeiro de 2024 e tem previsão de término em janeiro de 2026, busca incentivar a construção de fluxos e protocolos padronizados para o atendimento de mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

O projeto atua na integração entre as instituições que compõem as redes locais de proteção para aumentar a eficiência na formulação, na avaliação e no monitoramento das políticas públicas de combate à violência de gênero. Atualmente, o Projeto Todas Elas está presente em oito regiões administrativas do Distrito Federal, com fluxos regionais estabelecidos no Gama, em Santa Maria, em Ceilândia, no Riacho Fundo e na Rede de Brasília. Outras localidades, como Planaltina, Brazlândia e Núcleo Bandeirante, estão em fase de implementação e articulação dos serviços.

 

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