A Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude reuniu-se na manhã desta quinta-feira, 9 de julho, com seus parceiros, a comunidade e a sociedade civil organizada para definir o conteúdo programático do 23º Congresso Nacional da ABMP, que será realizado em Brasília, de 5 a 7 de maio de 2010.

O Presidente da Associação, Juiz Eduardo Resende de Melo, iniciou o encontro apresentando as transformações históricas da entidade, fundada em 1968, e os eixos de ação como comunicação, mobilização, participação associativa e perspectivas de aprofundamento teórico em relação à infância e juventude. “Temos mais de vinte parceiros governamentais e não-governamentais. Essas consultas públicas são uma maneira de construir formas mais amadurecidas das nossas ações”, ressaltou.

Para o Promotor de Justiça de Defesa da Infância e Juventude, Anderson Pereira de Andrade, esta é uma oportunidade para aprofundar a discussão acerca do aperfeiçoamento do sistema de garantia dos direitos da infância e juventude. “É um momento rico que contribuirá para a construção do 23º Congresso, data que coincide com os 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente e com os 50 anos de Brasília”, disse.

No final do encontro, os participantes puderam sugerir temas para o 23º Congresso Nacional da ABMP. A Promotora de Justiça de Defesa da Infância e Juventude Selma Sauerbronn propôs a disponibilização de salas de cinema que exibam filmes como “Pra Ficar de Boa”, da cineasta Núbia Santana, que retrata o cotidiano de internos do Caje e de meninos que vivem nas ruas.

Os integrantes da Associação se reunirão na próxima semana, em São Paulo, para mais uma etapa de debates. A programação definitiva do evento está prevista para outubro de 2009. Os Congressos da ABMP realizam-se a cada dois anos para discutir as novas tendências e desafios para a garantia dos direitos da criança e do adolescente no Brasil.

Participaram do encontro Promotores de Justiça de Defesa da Infância e Juventude, deputada distrital, representantes do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (CDCA/DF), da Delegacia da Criança e Adolescente do DF, da Defensoria Pública, dentre outros.