A Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude instaurou inquérito civil público para investigar a morte de adolescentes no Centro de Atendimento Juvenil Especializado (CAJE) e buscar providências definitivas para evitar a perda de mais vidas.
O Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, será oficiado para que explique porque não cumpre as decisões judiciais existentes em relação ao CAJE. O Secretário de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, Alírio Neto, também deverá indicar as providências tomadas para evitar novas mortes no Centro.
Segundo registros do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), de janeiro de 1997 até hoje, 21 jovens já morreram dentro do CAJE. O próprio Ministério Público, desde 2001, fez nove recomendações à direção da instituição e ao Governo do Distrito Federal para que resolvesse irregularidades diversas no Centro. Também houve ações civis públicas, pedidos de intervenção federal e medidas cautelares outorgadas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
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