O “técnico de futebol” Matias de Oliveira Tavares foi condenado a 29 anos e 3 meses de reclusão, além de 6 meses de detenção, pelos crimes de atentado violento ao pudor e maus tratos (art. 214, combinado com o art. 224, letra “a”, combinado com o art. 226, inciso II; e art. 136) contra um adolescente de 15 e uma criança de 11 anos de idade.
Tendo contato com grandes times de futebol, Matias apresentava-se a famílias carentes, em geral do interior do país, como treinador de futebol. Desta forma, conseguiu “adotar” garotos e com eles morar em cidades como Rio de Janeiro; Manaus; Correntina, na Bahia; Cidade Ocidental, em Goiás, e finalmente em São Sebastião, no Distrito Federal. O falso técnico os registrava como filhos e conseguia reduzir a idade dos meninos, o chamado "gato", para terem mais oportunidades no mundo do futebol.
Chegando em Brasília, em maio deste ano, um dos meninos vindo de Manaus denunciou a violência sexual que estava sofrendo ao professor da escola de futebol que frequentava. A outra vítima, de 11 anos, é de São Sebastião.