Com a proximidade das eleições, as promotoras de Justiça Eleitorais de Samambaia, Lenna Nunes Daher e Thaís Freire da Costa, reuniram-se, na manhã de hoje, com policiais militares para esclarecer as dúvidas sobre a atuação no dia 3 de outubro.
Foram discutidos os crimes eleitorais e a rotina no dia da votação. A maioria dos policiais participantes já atuou em eleições e trouxe essa experiência para a discussão. "As questões que eles trouxeram vão nos ajudar a fazer um melhor trabalho no dia da eleição", afirmou a promotora Thaís da Costa. As principais dúvidas foram sobre crimes eleitorais, propaganda eleitoral dentro de residências e a proteção das urnas para evitar fraudes.
As dúvidas dos policiais foram esclarecidas na hora ou anotadas para esclarecimento posterior. Segundo as promotoras, as principais infrações são o crime de boca de urna, caracterizado pela violação da proibição de qualquer tipo de propaganda no dia da eleição; o transporte irregular de eleitores; e a compra de votos.
"Os candidatos estão bem cientes porque a legislação eleitoral é muito clara. Não podemos acreditar que as pessoas que cometem esses crimes, sejam candidatos ou cabos eleitorais, são ingênuas ao alegarem que não sabiam", afirmou a promotora Lenna Daher. Neste ano, o eleitor só tem o direito de usar como identificação um adesivo ou broche na roupa e carregar uma bandeira individualmente. Fora desse padrão, caracteriza-se o crime de boca de urna.
Participaram do evento 81 policiais militares de Samambaia e do Recanto das Emas. A cabo Edilene Maria da Costa Ferreira, 43 anos, trabalhará pela terceira vez na segurança das eleições e acredita que a palestra foi produtiva: "É importante porque esclarece como podemos agir na segurança sem arbitrariedade", acredita.