A ré Ítria Lima de Carvalho Alves foi condenada a 30 anos de reclusão por mandar matar o marido, o soldado do Corpo de Bombeiros Leonardo da Cunha Alves, com quem vivia há dez anos e tinha dois filhos. O crime aconteceu no dia 28 de janeiro de 2010, por volta da meia-noite e meia, na QS 414, em Samambaia.
O Tribunal do Júri reconheceu que Ítria, com a colaboração de Célio Juliano da Silva e Júlio Andreza Neto, planejou o homicídio e contratou um adolescente para executá-lo. Célio e Júlio foram condenados a 6 anos e 4 meses e 14 anos de reclusão, respectivamente. O objetivo era receber um seguro de vida do qual Ítria era beneficiária.
No dia do crime, a ré simulou uma forte dor de cabeça para que o marido a levasse ao hospital. Na volta, um automóvel provocou uma batida, levando Leonardo a descer do carro. O adolescente então saiu do outro veículo e disparou quatro tiros. Leonardo morreu na hora. O julgamento teve início na manhã da última sexta-feira e terminou meia-noite de domingo.