Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - MPDFT apresenta projeto “Escola: tô dentro” para inserção escolar de jovens em liberdade assistida

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Projeto "Escola: tô dentro" (Foto: José Evaldo Vilela)A ressocialização de jovens infratores preocupa agentes públicos e toda a sociedade. Uma das principais dificuldades é a inserção social de adolescentes em Liberdade Assistida (LA), programa que exige acompanhamento integral do jovem e de sua família nas áreas de saúde, educação, profissionalização e assistência para uma melhor qualidade de vida.

Com o objetivo de sensibilizar diretores, vice-diretores e supervisores pedagógicos de escolas públicas quanto à importância do trabalho de acolhimento desses jovens, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apresentou, na última sexta-feira, 3, na Escola Técnica de Ceilândia, aos diretores e vice-diretores das Escolas Públicas de Ceilândia o projeto "Escola: tô dentro". Na abertura do encontro, foi feita a apresentação do Grupo Gestor do projeto.

A Promotora de Justiça Ana Carolina Marquez, que atua na 2ª Promotoria de Justiça de Execuções de Medidas Socioeducativas da Infância e da Juventude, ficou responsável pela explicação das linhas gerais do projeto, iniciado na Promotoria. "Para recuperar o adolescente que recebeu medidas sócio-educativas temos que trabalhar em conjunto. Estamos falhando com esse jovem e o reflexo disso é o aumento da criminalidade", disse a promotora.

O principal objetivo do "Escola: tô dentro" é promover o acesso, a permanência e o desempenho satisfatório de adolescentes em LA nas escolas. Para isso, a promotora aponta as melhorias no projeto pedagógico das instituições de ensino como o primeiro passo para evitar a evasão escolar. "A escola não é vista como agente transformador, mas como algo maçante", afirmou.

A elaboração de metas, desde efetivação de matrículas à obtenção de boas notas e aprovação, por parte de todos os envolvidos no processo de aprendizagem, também foi sugerida pela promotora. "A ideia é trabalharmos em rede para não ficarmos com essa sensação de que estamos trabalhando sozinhos. Se não olharmos para o adolescente infrator agora e pensarmos em medidas efetivas, essa situação só vai piorar", destacou.

Após a apresentação da promotora, psicólogos e orientadores eduacionais no Núcleo de Medida Socioeducativa em Meio Aberto - Liberdade Assistida de Ceilândia falaram do trabalho desenvolvido pelo Núcleo, que valoriza a comunicação direta com as escolas no acompanhamento dos adolescentes em LA. Entre os objetivos colocados estavam a elaboração de relatórios pelas escolas - com informações como faltas e desempenho escolar dos alunos em LA - e o incentivo à profissionalização desses jovens. A reunião foi finalizada com uma roda de conversa entre os participantes.

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