Na ocasião, o promotor advertiu que o Estado está atento às organizações de fachada, que praticam crimes de falsidade ideológica. "O DF quer mais empresas, mas empresas idôneas e que cumpram a lei", afirmou Rubin Lemos.
As operações de fiscalização foram realizadas em estradas, aeroportos e estabelecimentos comerciais do DF. Barreiras foram instaladas em pontos por onde chegam mercadorias provenientes de outras regiões do país. Equipes realizaram a leitura de dados em equipamentos emissores de cupons fiscais (que registram as vendas de mercadorias) para fazer a comparação com as informações prestadas à Secretaria de Fazenda. O comerciante estará sujeito a penalidades se houver diferenças.
Como parte do resultado da operação, foram cancelados cerca de três mil cadastros fiscais de estabelecimentos de diversos setores e lavrados 40 autos de infração contra empresas, no valor de R$ 200,4 milhões. Além disso, durante as fiscalizações realizadas no dia apuraram mais R$ 36.milhões em tributos sonegados.
Neste ano, a ação no DF mobilizou cerca de 150 servidores da Secretaria de Fazenda, policiais militares, servidores da Receita Federal e da Polícia Federal. Também contou com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Sistema de Vigilância Internacional (Vigiagro) e da Infraero.
Sobre o GNCOC
O GNCOC é um grupo formado por membros dos Ministérios Públicos Estaduais e da União. Foi criado em 2002 pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG) em homenagem ao Promotor de Justiça de Minas Gerais José Lins do Rêgo Santos, morto em uma ação armada de uma organização criminosa que atuava no ramo de adulteração de combustíveis.