Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Violência contra as mulheres: ações e reflexões

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A promotora de Justiça Mariana Távora participou, na manhã desta quinta-feira, 29, do evento "Violência contra as mulheres: ações e reflexões". O ciclo de palestras, promovido pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), discutiu medidas de prevenção e repressão a esse tipo de crime.

O encontro, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, contou ainda com a participação do juiz de Direito Ben-Hur Viza, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Núcleo Bandeirante, e de Luiz Henrique Aguiar, psicólogo da Secretaria de Estado da Mulher.

A representante do Ministério Público falou sobre "Medidas protetivas, descumprimento e prisão", em que explicou a importância de uma intervenção jurídica de qualidade para os casos de violência de gênero. Segundo ela, a Justiça deve estar atenta a uma efetiva responsabilização dos ofensores, o que exige cuidado na espécie de sanção a ser utilizada. "A preocupação hoje do MPDFT está voltada para uma atuação multidisciplinar como meio de responsabilização do autor e mudança de paradigmas", disse.

Na ocasião, a promotora explicou como funciona o projeto "Tardes de Reflexão sobre violência doméstica", iniciado em 2009 na Promotoria de Justiça de Brazlândia. Segundo ela, trata-se de uma parceria entre o Ministério Público do DF e o Núcleo de Atendimento às Famílias e aos Autores de Violência Doméstica (NAFAVD), no qual são realizadas palestras, orientações jurídicas e conversas com os envolvidos.

Ben-Hur Viza falou sobre a importância de uma equipe multidisciplinar no enfrentamento ao tema. Segundo ele, o Código Penal não é a única solução para a violência contra as mulheres. "É necessário discutir métodos de abordagem diferenciada aos ofensores e vítimas. Precisamos trabalhar de forma mais ampla na aplicação da Lei Maria da Penha. Isso é possível com uma equipe de profissionais de várias áreas de atuação, como psicologia, pedagogia, serviço social e direito", enfatizou.

O psicólogo Aguiar explicou o funcionamento dos programas de atendimento às famílias, realizados na Secretaria da Mulher. "É necessário trazer o assunto ao debate público, desenvolver um trabalho sistemático de divulgação e trabalhar para a prevenção desse crime", concluiu.

Ao final das palestras foi apresentada a peça teatral "Bye, bye Baby e outra mulheres", da companhia Pátria Amada, que conta a história de uma mulher que, após muita opressão e dependência, conseguiu vencer a situação.

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