O titular da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema), Roberto Carlos Batista, reuniu-se, na última quinta-feira, dia 4, com comandante do Batalhão da Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal (PMDF), coronel Ribas de Souza, para discutir a destinação dos animais apreendidos em razão de maus-tratos.
Durante o encontro, a PM informou que já procurou instituições para abrigar esses animais, porém, não obteve êxito. Segundo o coronel, existe a Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal (Proanima), mas ela não tem capacidade para atender as demandas do DF.
Diante disso, o Ministério Público de Distrito Federal e Territórios (MPDFT) constatou a necessidade de garantir melhores condições para o desenvolvimento de um trabalho de fiscalização e repreensão de maus-tratos. Segundo o promotor de Justiça Roberto Carlos Batista, o órgão vai buscar reforços para alterar essa situação. “Os animais apreendidos, como cães, gatos e galos, não têm local de destino aqui no DF. Vamos conjugar esforços com algumas instituições em busca de soluções”, disse Batista.
O coronel da PM também solicitou a colaboração do MPDFT para que os autores de crimes ambientais, ao executar medidas alternativas, prestem serviço ao Batalhão, já que está prevista a criação de um centro de acolhimento provisório de animais.