O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) ajuizou, nesta terça-feira, dia 8, na 7ª Vara Criminal de Brasília, 17 ações penais contra os envolvidos na denominada Operação Caixa de Pandora. Os autos do processo chegaram ao Ministério Público em 13 de março de 2014, após desmembramentos realizados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, posteriormente, pelo Tribunal de Justiça local (TJDFT).
O objetivo do Gaeco em dividir a denúncia inicial em diversas ações é agilizar a tramitação dos processos, contribuindo para a celeridade da Justiça. As denúncias são referentes a prática dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e quadrilha. Em todas as denúncias há pedidos de ressarcimento aos cofres públicos em valores que chegam a R$ 739.528.912,10.
O caso, que ficou conhecido como "Mensalão do DEM", envolvia o pagamento de propina a deputados distritais por parte do então governador do DF, José Roberto Arruda, e o vice-governador, Paulo Octávio, em troca de apoio político. O esquema era abastecido, essencialmente, com valores ilícitos oriundos dos contratos de informática do GDF.
Foram denunciadas 35 pessoas:
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