Entre os dias 6 e 8 de agosto, ocorreu, em Brasília, o 11º Seminário Nacional de Resíduos Sólidos. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), teve como tema “Desafios para a implantação da política nacional”. O promotor de Justiça do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural Roberto Carlos Batista foi o representante do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) no seminário.
Batista foi um dos debatedores no painel “Encerramento de lixões, inclusão dos catadores e recuperação de áreas degradadas”. O promotor de Justiça destacou que o trabalho dos catadores beneficia tanto o Estado quanto a iniciativa privada. “O governo deixa de pagar para aterrar uma grande quantidade de resíduos que voltam para o ciclo produtivo e a empresa economiza na mão-de-obra e na própria reciclagem, pois tem um custo menor na produção industrial, tanto de matéria-prima quanto de energia utilizada”. O promotor afirmou também que apenas fechar os lixões não é suficiente: é necessário recuperar as áreas que foram degradadas.
Também participaram do evento especialistas e profissionais da área ambiental. O seminário é realizado a cada dois anos e seu objetivo é contribuir para o debate de temas relevantes para a gestão dos resíduos sólidos. Na edição deste ano, foram discutidos os desdobramentos da IV Conferência Nacional de Meio Ambiente, realizada em 2013.
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