Secretaria de Saúde se comprometeu a elaborar, em 30 dias, plano de expansão de atendimento dos PAVs, com aumento da carga horária de servidores
Para reduzir os índices de criminalidade no Distrito Federal, a rede pública de saúde precisa trabalhar na prevenção das causas da violência. No entendimento do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), a expansão do Programa de Atenção à Violência (PAV) da Secretaria de Saúde, especialmente no atendimento à criança e ao adolescente, aos idosos e às mulheres em situação de violência, é essencial para alcançar esse objetivo.
Desde 2014, o Ministério Público investiga a desestruturação das unidades do PAV. Nesta terça-feira, 16 de agosto, foram intimadas a comparecer à instituição a secretária de Planejamento Orçamento e Gestão (Seplag), Leany Barreiro de Sousa Lemos, e a secretária adjunta de Saúde (SES), Eliane Ancelmo Berg. A SES esclareceu que nas novas nomeações será dada prioridade às emergências e às UTIs. Entretanto, se comprometeu a elaborar, em 30 dias, plano de expansão da capacidade de atendimento dos PAVs, mediante elevação da carga horária semanal de servidores.
Para o coordenador do Núcleo de Direitos Humanos do MPDFT, promotor de Justiça Thiago Pierobom, a proteção às vítimas de crimes é um tema central de direitos humanos e de política de prevenção de outras violações de direitos. “Muitas mulheres estão presas numa relação violenta por não terem forças para sair; a intervenção com autores de crimes sexuais pode prevenir outros crimes contra crianças e adolescentes; normalmente entre um cidadão de bem e um homicídio há um bar no meio do caminho. Portanto, a política de saúde mental também faz parte das políticas lato sensu de segurança pública e contribuem para evitar diversas mortes", completou. Uma nova reunião foi agendada para 16 de setembro para apresentação do projeto de expansão.
Acompanhante no parto
Pierobom aproveitou a oportunidade para tratar sobre os problemas enfrentados pelo Hospital Regional de Samambaia (HRSam) para cumprir a lei que permite que a gestante seja acompanhada durante o trabalho de parto. Eliane Berg se comprometeu a verificar pessoalmente o que está ocorrendo na unidade para trazer uma resposta na reunião programa para setembro.
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