Conforme dados do Ministério da Saúde e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2014, o número de estupros registrados no sistema de saúde no Brasil foi mais que o dobro do que o registrado nas delegacias de polícia. Para a promotora de Justiça Liz-Elainne Mendes, coordenadora dos Núcleos de Direitos Humanos do MPDFT, é preciso mudar o olhar sobre a apuração e a punição desse tipo de crime. “É papel do Ministério Público articular essa rede para uma atuação mais efetiva”, acredita.
A professora Lia Zanotta Machado, do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB), falou aos participantes sobre o estupro na cultura brasileira. Ela afirma que existe, em nosso país, uma tensão entre os valores culturais de longa duração, que são machistas e culpam a mulher pelo estupro, e os valores da liberdade sexual e de gênero, que também já encontram espaço em nossa sociedade.
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