A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Taguatinga ofereceu denúncia, nesta segunda-feira, 14 de agosto, contra seis pessoas envolvidas no homicídio de Ágata Lios. O crime aconteceu em 26 de janeiro de 2017, dentro do Centro de Distribuição dos Correios na cidade, em decorrência de disputa por ponto de prostituição. Um das denunciadas é acusada, ainda, de roubo, e outras duas, de corrupção de menor. A denúncia já foi aceita pela Justiça.
Os envolvidos no crime foram denunciados por homicídio triplamente qualificado. Segundo a denúncia, os acusados agiram por motivo torpe, decorrente de desavença em relação a um ponto de prostituição. O crime também foi praticado de forma cruel, porque Ágata foi agredida de diversas formas antes de ser assassinada. Além disso, também foi empregado recurso que dificultou a defesa da vítima, pois ela foi encurralada por quatro pessoas em meio aos móveis do local.
Entenda o caso
De acordo com as investigações, a disputa pelo ponto de prostituição levou a divergências entre as cinco envolvidas. No dia do crime, quatro delas, orientadas por uma cafetina, decidiram resolver a pendência matando a vítima. Armaram-se com facas e facões e, com a ajuda de outro acusado, motorista de Uber, foram ao encontro de Ágata. Ao encontrá-la, começaram a perseguição. A vítima se abrigou no Centro de Distribuição dos Correios, onde foi encurralada e agredida. As acusadas fugiram com a ajuda do motorista, que as aguardava para a fuga. Ágata não resistiu aos ferimentos e morreu na mesma noite.
Processo: 2017.07.1.002016-5
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