Justiça já havia condenado mulher que participou do crime, em março deste ano
A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Brazlândia obteve, na última terça-feira, 17 de outubro, a condenação de Rogério Magalhães Santos Sousa, acusado de cometer o latrocínio do taxista José Soares Brandão, e de, durante a investida de fuga, tentar efetuar disparos contra um policial militar. A pena foi fixada em 31 anos e 3 meses de prisão, em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recorreu da decisão, pedindo o aumento da pena.
Entenda o caso
Em 4 de janeiro de 2017, por volta das 19h30, o réu e sua namorada, Daniella de Souza Vieira, embarcaram no táxi da vítima, no Centro de Taguatinga, em direção a Brazlândia. Na rodovia DF-180/BR-080, o casal anunciou o assalto. Rogério encostou uma espingarda nas costas da vítima, enquanto Daniella recolhia o dinheiro, o aparelho celular e os pertences do taxista.
A vítima percebeu a aproximação de um carro da Polícia Militar e jogou seu táxi na frente da viatura, que parou. Nesse momento, Rogério atirou nas costas da vítima, matando-a no local. Para garantir a impunidade do crime, Rogério tentou efetuar disparo contra um dos policiais que o perseguiu, mas a arma falhou, e o casal terminou preso em flagrante. O julgamento de Daniella já havia acontecido em outro processo, ela foi condenada a 22 anos de prisão, e aguarda presa o julgamento do recurso do Ministério Público para aumentar sua pena.
Processo: 2017.02.1.000531-0
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