O mutirão é uma iniciativa do CNJ em todo o país
O Mês Nacional do Júri foi oficialmente aberto em cerimônia realizada nesta segunda-feira, 6 de novembro. Durante todo o mês de novembro, a Justiça do Distrito Federal pretende julgar mais de 180 processos em 15 circunscrições judiciárias. Na pauta de julgamentos, foi dada preferência aos processos com réus presos e aos mais antigos.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) mobilizou-se para atender ao excesso pontual de demanda por promotores de Justiça para atuar nas sessões plenárias no mês de novembro. O objetivo é garantir a manutenção da qualidade do trabalho desempenhado pelos membros do MPDFT diante do Conselho de Sentença.
O promotor de Justiça do Tribunal do Júri e gestor das metas da Enasp Raoni Maciel representou o MPDFT na cerimônia de abertura. Para ele, o sistema de justiça criminal precisa desempenhar seu papel na busca por segurança pública. “Foram 62 mil mortes intencionais registradas no Brasil em 2016. Em uma comparação rude, brutal, lembro que a primeira bomba atômica jogada pelos EUA no Japão matou inicialmente cerca de 58 mil pessoas. É mais que uma bomba atômica todos os anos em homicídios praticados no Brasil. O crime contra a vida tem de ser a prioridade do sistema de justiça criminal. O Mês Nacional do Júri é uma oportunidade para todos refletirmos a respeito”, afirmou o promotor.
Para acompanhar a pauta de julgamentos dos Tribunais do Júri do Distrito Federal, clique aqui.
* Com informações do TJDFT
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