Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - MPDFT participa de entrega do prêmio Juliana Santilli

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) participou, nesta terça-feira, 21 de novembro, da cerimônia de entrega do Prêmio Juliana Santilli Agrobiodiversidade – Edição 2017. A distinção homenageia a promotora de Justiça, advogada socioambiental, pensadora e defensora da agrobiodiversidade, que faleceu em 2015. A promotora de Justiça Andrea Chaves representou a instituição na solenidade.

Para Andrea, a premiação é uma forma de reconhecer o legado de Juliana Santilli. “Ela sempre trabalhou por um meio ambiente sadio, pela valorização das culturas indígenas e quilombolas, pela preservação da biodiversidade e pelo incentivo à produção e distribuição de alimentos livres de agrotóxicos. Além do conhecimento jurídico inquestionável, Juliana sempre se valeu da simplicidade e da generosidade nas suas relações com todos, especialmente com as comunidades tradicionais. Fiquei muito feliz ao presenciar o carinho dos quilombolas e indígenas presentes no evento”, afirmou.

Reconhecimento

A premiação foi dividida em três categorias: as duas primeiras reconhecem iniciativas ligadas à produção e ao uso da agrobiodiversidade. Os vencedores receberão apoio para uma visita ou intercâmbio de experiências de agrobiodiversidade. A terceira premia uma produção intelectual sobre o tema com sua publicação em forma de livro.

O vencedor na Categoria 1, que contemplou iniciativas que promovem a ampliação e a conservação da agrobiodiversidade, foi o Projeto de Assentamento Agroflorestal José Lutzenberger, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no município de Antonina, litoral norte do Paraná, na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaraqueçaba. O projeto concilia a produção de alimentos livres de agrotóxicos com a recuperação da Mata Atlântica.

Na Categoria 2, voltada para projetos que promovem e estimulam a agrobiodiversidade em experiências de economia solidária e associativa, os premiados foram as lideranças do Território Tenonde Porã, com uma iniciativa na aldeia indígena Guarani Mbyá, na Zona Sul de São Paulo. Trata-se da Tembi´u Porã – Alimento Sagrado, projeto que recupera sementes dos alimentos sagrados e as distribui a outras aldeias Guarani Mbyá.

Na Categoria 3, cujo prêmio é a publicação de livro pela Editora IEB - Mil Folhas, o vencedor foi a coletânea intitulada “Práticas e saberes sobre agrobiodiversidade: a contribuição de povos tradicionais”, que reúne textos de Ana Gabriela Morim de Lima, Igor Scaramuzzi, Joana Cabral de Oliveira, Laura Santonieri, Marilena Arruda Campos e Thiago Cardoso.

*Com informações da Agência UnB Notícias

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