Para Andrea, a premiação é uma forma de reconhecer o legado de Juliana Santilli. “Ela sempre trabalhou por um meio ambiente sadio, pela valorização das culturas indígenas e quilombolas, pela preservação da biodiversidade e pelo incentivo à produção e distribuição de alimentos livres de agrotóxicos. Além do conhecimento jurídico inquestionável, Juliana sempre se valeu da simplicidade e da generosidade nas suas relações com todos, especialmente com as comunidades tradicionais. Fiquei muito feliz ao presenciar o carinho dos quilombolas e indígenas presentes no evento”, afirmou.
Reconhecimento
A premiação foi dividida em três categorias: as duas primeiras reconhecem iniciativas ligadas à produção e ao uso da agrobiodiversidade. Os vencedores receberão apoio para uma visita ou intercâmbio de experiências de agrobiodiversidade. A terceira premia uma produção intelectual sobre o tema com sua publicação em forma de livro.
Na Categoria 2, voltada para projetos que promovem e estimulam a agrobiodiversidade em experiências de economia solidária e associativa, os premiados foram as lideranças do Território Tenonde Porã, com uma iniciativa na aldeia indígena Guarani Mbyá, na Zona Sul de São Paulo. Trata-se da Tembi´u Porã – Alimento Sagrado, projeto que recupera sementes dos alimentos sagrados e as distribui a outras aldeias Guarani Mbyá.
Na Categoria 3, cujo prêmio é a publicação de livro pela Editora IEB - Mil Folhas, o vencedor foi a coletânea intitulada “Práticas e saberes sobre agrobiodiversidade: a contribuição de povos tradicionais”, que reúne textos de Ana Gabriela Morim de Lima, Igor Scaramuzzi, Joana Cabral de Oliveira, Laura Santonieri, Marilena Arruda Campos e Thiago Cardoso.
*Com informações da Agência UnB Notícias
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