O projeto é uma parceria do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e da Secretaria de Educação. O promotor de Justiça que realizou os júris, Bernardo Resende, explicou que no plenário os adolescentes veem a verdade nua quanto aos resultados das más escolhas: “Quando se trata de drogas, normalmente vítima e réu estão envolvidos com ela, portanto, ninguém ganha. No homicídio eventual, observam o quanto poderia haver um resultado diferente se não houvesse uma arma à disposição, se se respeitasse mais o outro, se se esfriasse a cabeça antes de partir para a agressão. Podem concluir que, depois de praticado o fato e na iminência de uma condenação, a melhor perspectiva teria sido uma solução amigável”, completou.
A professora de História do CEMTN Thais Moraes acompanhou os estudantes e considerou o projeto muito proveitoso. “Os júris tiveram muito a ver com a realidade que os alunos vivem. Eles ficaram impressionados com o trabalho do promotor de Justiça e de todas as pessoas envolvidas. Alguns ficaram com vontade de estudar Direito, e tenho certeza que saíram de lá com outra visão em relação às escolhas para a vida”, avaliou.
Faça diferente, faça a diferença
Em novembro, o promotor de Justiça Bernardo Resende realizou palestra no CEMTN para cerca de 50 alunos sobre a importância das escolhas pessoais dos jovens e seus reflexos para o futuro. A iniciativa faz parte do projeto “Faça diferente, faça a diferença”. Os encontros promovidos pela Promotoria de Justiça de Taguatinga tem contribuído para aproximar a instituição da população jovem da cidade.
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