Autores de crimes ambientais e de parcelamento irregular do solo urbano descobrem a importância de respeitar o meio ambiente
Uma parceria do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) tem adotado uma nova maneira de tratar autores de crimes ambientais e de parcelamento irregular do solo urbano que permitem a transação penal e a suspensão condicional do processo. Os infratores são obrigados a participar de atividades e cursos de educação ambiental, uma forma de reparar os erros e, mais que isso, tornar-se parceiro na defesa do meio ambiente.
Nesta quarta-feira, 25 de abril, foi encerrada a terceira edição do Curso de Formação em Agente Socioambiental, com a presença de dez alunos, no Parque Recreativo Sucupira, em Planaltina. Os resultados têm se mostrado cada vez mais satisfatórios. “Com isso, não tem havido reincidências de crimes ambientais. Como agentes socioambientais, eles ajudam a promover a defesa e a conscientização em suas comunidades”, disse a promotora de Justiça Janaína Bizerra.
Os instrutores são agentes de parques do Instituto e especialistas das áreas de Fiscalização, Licenciamento, Educação Ambiental e Jurídico. Assim, eles também conhecem a dimensão do trabalho que envolve a defesa do meio ambiente no DF, observa a procuradora Jurídica do Ibram, Lorene Raquel de Souza. “O sentimento que percebemos é que os participantes entenderam esse recado e é especialmente gratificante ver a satisfação ao receberem os diplomas de agentes socioambientais”, completou.
Nas aulas, eles conhecem como funciona o bioma Cerrado, suas fragilidades e importância, a ameaça sofrida pelas bacias hidrográficas, os riscos de novas crises hídricas e outros desastres ambientais, e participam de oficinas práticas de plantio de mudas nativas, além de trilhas educativas. O grupo também participou de atividades na Estação Ecológica das Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina, local considerado o berço das águas das principais bacias do Brasil.
*Com informações do Ibram
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