Antes do acordo firmado com o Ministério Público, a empresa Uber só tinha notificado os clientes atingidos no Canadá
Após acordo firmado com a Comissão de Proteção dos Dados Pessoais do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) no início de abril, a empresa Uber terminou de notificar, nesta quinta-feira, 26 de abril, os mais de 196 mil usuários brasileiros atingidos pelo incidente de segurança tornado público no final de 2017. A comunicação foi feita por mensagem enviada aos e-mails cadastrados na plataforma da empresa.
No Brasil, diferente do que aconteceu nos Estados Unidos, os dados pessoais oriundos das carteiras de habilitação de motoristas parceiros não foram comprometidos. Os dados vazados de brasileiros incluíram nome, endereço de e-mail e telefone celular associada à conta da empresa. Não foi identificado o comprometimento de histórico de local de viagem, número de cartão de crédito e de conta bancária ou data de nascimento.
A investigação não comprovou que os dados obtidos pelos hackers circularam pela internet. Aparentemente, somente os autores do incidente teriam acessado os dados e posteriormente apagados. Assim, não há necessidade de medidas adicionais por parte dos usuários afetados.
Segundo o coordenador da Comissão de Proteção dos Dados Pessoais, promotor de Justiça Frederico Meinberg, o acordo foi um importante avanço, pois a notificação de clientes afetados pelo vazamento só tinha ocorrido no Canadá. “Com este acordo, os brasileiros também receberam informações amplas e necessárias sobre o evento conforme determina o Código de Defesa do Consumidor”, afirma.
Confira abaixo a mensagem recebida pelos usuários afetados:
A Uber disponibilizou ainda uma página com mais detalhes sobre o incidente, que você pode conferir clicando aqui.
Entenda o caso
Após tomar conhecimento do incidente, a Comissão de Proteção dos Dados Pessoais requisitou à direção-geral da Uber no Brasil esclarecimentos sobre o vazamento que atingiu cerca de 57 milhões de contas de motoristas e clientes em todo o mundo. O MPDFT pediu informações sobre as medidas adotadas pela empresa para reverter ou mitigar os efeitos do vazamento e para comunicar as pessoas atingidas.
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