O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) obteve a condenação de sete pessoas acusadas de aplicar golpes contra desempregados em todo o Brasil. O chefe da organização, Renan Romero Dias, foi condenado a 9 anos e três meses de reclusão. As penas dos demais envolvidos variam de 6 anos e 8 meses a 7 anos e 2 meses de reclusão pelos crimes de organização criminosa, estelionato e corrupção de menores. Os envolvidos também deverão ressarcir as vítimas. A sentença é de 15 de junho.
O esquema foi revelado pela operação Fake Job, deflagrada em julho de 2016, com participação da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon). O grupo divulgava oportunidades de emprego em sites, páginas em redes sociais, folders e jornais de grandes circulação. Quando a vítima entrava em contato, era informada da necessidade de realizar um curso ou de emitir certidão de antecedentes criminais mediante pagamento de até R$ 180. As vagas de emprego não existiam. A organização também recrutava adolescentes para atuar no esquema, oferecendo comissão como forma de pagamento.
As investigações identificaram 14 sites nos quais eram oferecidos os cursos com certificados supostamente necessários à obtenção das vagas. Todos eles remetiam a Renan Romero Dias. Quando muitos golpes eram aplicados pelo mesmo site, a página era desativada e outra era criada. Uma das acusadas afirmou ser, sozinha, responsável por 20 vítimas diárias, o que totalizava uma média de R$ 70 mil faturados por mês.
Processo: 2015.01.1.088452-8
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