Instituição acolhe cães e gatos abandonados

Na última sexta-feira, 29 de junho, representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) visitaram o abrigo Flora e Fauna. A instituição, localizada em uma chácara no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama, é beneficiada com penas ou medidas alternativas aplicadas nos casos de crimes ambientais ou contra a ordem urbanística.

O local abriga 650 animais resgatados e garante cuidados de alimentação, assistência médico-veterinária e encaminhamento para adoção. O MPDFT contribui com o direcionamento de medidas alternativas que consistem na prestação de serviços, entrega de ração, material para construção e outros itens necessários. Essas medidas são oferecidas como penas alternativas impostas a autores de crimes ambientais e urbanísticos.

No último domingo de cada mês, a instituição, que vive de doações, abre as portas para visitação. Os visitantes podem colaborar com o banho dos animais e a limpeza do local. Também podem doar ração, jornais, medicamentos, material de limpeza e artigos para bazar.

Estiveram presentes o promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente Roberto Carlos Batista, a promotora de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística Yara Maciel Camelo e a responsável pelo Setor de Controle e Acompanhamento de Medidas Alternativas Jackeline da Silva Carvalho.

Para Roberto Carlos Batista, a colaboração do MPDFT reflete no bem-estar dos animais, e sua defesa é uma das frentes de trabalho da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema). Já Yara Maciel Camelo destacou a relevância das visitas periódicas para constatar os benefícios decorrentes das penas alternativas e também para verificar as maiores necessidades do abrigo.

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