Expansão está prevista para região situada entre os córregos Urubu e Jerivá, que abriga área de recarga de aquífero
Na última sexta-feira, 27 de julho, representantes da 3ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema), do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e da Administração do Lago Norte discutiram as propostas da Universidade de Brasília (UnB) e da comunidade local para a Serrinha do Paranoá. A Terracap tem planos de expandir o Setor Habitacional Taquari no local, mas a mobilização do Ministério Público conseguiu suspender o licenciamento ambiental para a obra.
De acordo com o Ministério Público, a Terracap deve observar os conceitos de “Cidades sensíveis à água” para os projetos de drenagem pluvial, de esgotamento sanitário e de paisagismo do empreendimento para que a sua implantação seja liberada pelo Ibram. Uma nova reunião foi agendada para o próximo dia 14, com a participação da Terracap e da Secretaria de Habitação (Segeth).
“A participação da Segeth é fundamental para a formulação de políticas públicas destinadas a tornar as cidades do DF sensíveis à aguá desde a sua implantação, com desenhos urbanos, gestão das águas da chuva e paisagismo concebidos para proteger os ciclos da água”, reforçou a promotora de Justiça Marta Eliana de Oliveira.
A sociedade civil organizada, por meio da ONG Oca do Sol sugeriu que, além dos projetos de educação ambiental e de implantação do Relicário do Cerrado, as compensações ambientais do empreendimento devam contemplar um projeto de assistência aos produtores e ambientalistas da região. De acordo com essa proposta, o grupo deve ser orientado a adequar as propriedades para a agroecologia e o desenho permacultural. Dessa forma, será possível garantir, na prática, a preservação dos ciclos das águas na Serrinha do Paranoá.
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