O Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do Ministério Público do DF e Territórios (Nupri/MPDFT) e a Polícia Civil do DF (PCDF) deflagraram na manhã desta quarta-feira, 5 de agosto, a Operação Hydra. O objetivo é desarticular facções que comandam, de dentro e fora da prisão, homicídios, tráfico de drogas e assaltos. Foram cumpridos 58 mandados de prisão preventiva e 49 de busca e apreensão, em Brasília, São Paulo, Praia Grande (SP), Águas Lindas (GO), Santo Antônio do Descoberto (GO) e Curitiba (PR). A ação contou com o apoio da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) e das Polícias Civis de São Paulo, Goiás e Paraná, e foram autorizadas pela 4ª Vara Criminal de Brasília.
São alvos da operação criminosos em atividade, foragidos e presos em penitenciárias do Distrito Federal, envolvidos na organização e planejamento dos crimes. Entre os investigados, há dois líderes da organização que comandam as ações no DF à distância, no Paraná e em São Paulo, além de dois advogados dos presos que passaram a ter participação ativa na designação de cargos dentro do grupo e no tráfico de drogas.
Uma investigada presa em Praia Grande, no litoral de São Paulo, é suspeita, entre outros crimes, de criar uma casa de apoio aos presos em Mossoró (RN), onde funciona um presídio federal. Ela seria encarregada de montar no DF a mesma central de auxílio a criminosos na inauguração do presídio federal de Brasília, que está pronto para funcionar. A suspeita é foragida de outra operação da Polícia Civil, com o mesmo propósito de impedir a instalação da facção na Papuda.
Não haverá coletiva de imprensa no MPDFT.
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