Os MPs do Amapá e do Pará adotaram o sistema por meio de termo de cooperação firmado com o MPDFT, seguindo recomendação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). “De tudo o que nós verificamos em outros Ministérios Públicos do Brasil, o Votus foi o sistema que apresentou maior segurança, acessibilidade e agilidade”, ressalta o procurador de Justiça do Pará, Manoel Santino, que também é presidente da Comissão Eleitoral no MPPA.
Ele explica ainda que o sistema facilitará o processo eletivo no Pará, onde atualmente os promotores precisam se deslocar até a capital para poder votar, ainda em papel. “Com o Votus, eles não precisarão mais se deslocar de suas unidades ou até mesmo de suas residências. Além disso, a apuração acontece em poucos minutos após o encerramento da votação”, comemora. O MPPA vai realizar duas eleições por meio do Votus, uma para compor a lista tríplice na disputa ao cargo de procurador-geral de Justiça, em dezembro, e outra para eleger cinco membros do Conselho Superior.
O procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bessa, considera importante partilhar boas práticas na administração pública. “O MPDFT tem conquistado lugar de referência nessa área. Ao difundir conhecimento técnico, o órgão contribui para o aumento da eficiência em outras instituições, que poderão chegar a bons resultados de forma mais célere e objetiva”, explica.
Essa não é a primeira vez que o MPDFT compartilha soluções de tecnologia da informação com outros órgãos públicos. Recentemente, foi assinado termo de cooperação com a Polícia Militar do Distrito Federal para utilização do Tabularium, uma solução desenvolvida pelo MPDFT e premiada pelo CNMP. O sistema é utilizado na tramitação de documentos internos e externos e contribui para economia de papel e agilidade na comunicação administrativa.
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