O ex-chefe de gabinete da Governadoria do Estado do Rio Grande do Norte, Aristides Siqueira Neto, foi preso na última terça-feira, 4 de dezembro, em Brasília. A prisão é o resultado de uma ação conjunta do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN).
Aristides foi condenado a 7 anos e 9 meses de reclusão pelo crime de peculato. Ele atuou como auxiliar de Fernando Antônio da Câmara Freire, quando este ocupou os cargos de vice-governador e governador do estado. Era considerado foragido e foi localizado após denúncia. As informações foram checadas e o MPDFT cumpriu o mandado de prisão, que contou com o apoio da Polícia Civil do DF (PCDF).
O caso
Em abril de 2014, Fernando e Aristides foram condenados a 6 anos e 6 meses de reclusão pelo crime de peculato (subtração ou desvio de dinheiro público). O MPRN apelou da decisão e, em 2016, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte determinou a ampliação da pena dos dois para 7 anos e 9 meses. O esquema fraudulento ficou conhecido como a “Máfia dos Gafanhotos”.
Os envolvidos desviaram dinheiro público para a concessão fraudulenta de gratificações. Aristides atuava como indicador dos beneficiários e também recebia o valor ilegal. A sua movimentação bancária em 2002 apontou elevado número de depósitos recebidos, sempre por meio de cheques ou de dinheiro em espécie.
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