Promotoria de Justiça Militar e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPDFT, em conjunto com a Corregedoria da Polícia Militar do DF, deflagraram a operação em novembro de 2017
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu liminar em habeas corpus que pedia a liberdade do coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Francisco Feitosa. Ele foi preso em novembro de 2017 na Operação Mamon. Nesta quarta-feira, 24 de janeiro, com início às 9h, será realizada a primeira audiência de instrução do processo no qual o oficial foi denunciado. Serão ouvidas 11 testemunhas de acusação na Auditoria Militar do Distrito Federal.
A investigação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apurou que empresários que prestavam serviços de manutenção de viaturas à PMDF eram constrangidos a pagar propina para receber os valores devidos pelos serviços prestados. As condutas caracterizam crimes de concussão e associação criminosa.
Ao manter a prisão preventiva, o Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) afirmou que há risco, caso o coronel seja solto, de que ele “possa obstar a aplicação da lei penal e desencorajar testemunhas”.
No STJ, a defesa alegou que o policial deveria responder ao processo em liberdade e que a manutenção da prisão não teria justificativa. Solicitou ainda que fosse decretado segredo de Justiça no processo porque as acusações ferem a honra e a imagem do réu. Os dois pedidos foram negados.
Com informações do STJ
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