Depois de 15 anos, Ministério Público consegue levar a julgamento acusado de matar em acidente de trânsito ocorrido na Praça dos Três Poderes
Vai a júri popular nesta terça-feira, 20 de março, às 9h, Eduardo Tavares Ribeiro, acusado de matar uma pessoa não identificada ao atingi-la com o carro em alta velocidade na Praça dos Três Poderes e ferir outra vítima, Rafael Cardinalli Rodrigues. O crime ocorreu há 15 anos e após diversos recursos, o Ministério Público do DF e Território (MPDFT) conseguiu que o acusado fosse levado ao Tribunal do Júri.
O crime ocorreu na madrugada de 23 de março de 2003, quando o réu, embriagado, dirigia na Esplanada dos Ministérios a 145 km/h, onde a velocidade é de 60 km/h. A denúncia do MPDFT foi acolhida em junho do mesmo ano. Desde então, a defesa do acusado tenta desclassificar o crime principal de homicídio simples, previsto no Código Penal (artigo 121, caput), cuja pena é de reclusão de 6 a 20 anos, para o crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor previsto no Código de Trânsito Brasileiro (artigo 302), cuja pena é de detenção de 2 a 4 anos. Quanto à segunda vítima, o MPDFT pediu a condenação por lesão corporal grave, conforme previsto no Código Penal (art. 129, §1º, inciso III).
Para o promotor de Justiça do Tribunal do Júri, Marcelo Leite, é importante que esse caso vá a júri popular para receber a punição adequada, de forma a prevenir que esse tipo de morte continue acontecendo. “A combinação de bebida alcoólica com altíssima velocidade demostrou o descaso pela vida alheia por parte do denunciado”, comenta.
Processo: 2003.01.1.020855-2
* O júri foi adiado para 9/5/2018, às 9h. (Nota editada em 23/3/2018)
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