Em 2017, foram atendidas 1.525 vítimas de violência doméstica, um aumento de 12% em relação ao ano anterior
Uma das frentes de trabalho é o atendimento de situações de violência doméstica, responsável por 70% da demanda. Existe metodologia específica para esses casos, que envolve acolhimento e intervenção preparatória para a audiência. As mulheres recebem informações sobre os seus direitos, os passos de seus processos e a Lei Maria da Penha.
Das 2.942 mulheres encaminhadas aos setores de análise psicossocial, 52% compareceram aos atendimentos, um total de 1.525 em 2017. Esse número representa aumento de 12% em relação ao ano anterior. Para a chefe da Coordenadoria Executiva Psicossocial (Ceps), Flávia Valentim, o acolhimento faz com que a mulher compreenda o seu lugar no ciclo da violência doméstica. “Queremos que ela tenha lucidez do processo”, completa. Segundo ela, a demanda vem aumentando ao longo dos anos e isso se deve à conscientização de muitas mulheres sobre seus direitos, à proximidade com a rede social das cidades e também ao reconhecimento do trabalho prestado pela unidade.
Coordenadoria Executiva Psicossocial
Composta por 36 analistas, entre psicólogos e assistentes sociais, a equipe do Psicossocial atua de forma interdisciplinar, agregando ao universo jurídico saberes que subsidiam a atuação de promotores e procuradores de Justiça. Segundo Flávia Valentim, o único ramo do Ministério Público da União (MPU) em que o setor possui esse trabalho pericial é o MPDFT.
Ao longo de 2017, foram contabilizadas 4.074 solicitações, que levaram à realização de perícias psicossociais em diversas áreas. Esse número indica um aumento de 30% na demanda às unidades psicossociais, como um todo, em comparação ao ano anterior.
Secretaria de Comunicação
(61) 3343-9601 / 3343-9220 / 99303-6173
facebook.com/mpdftoficial
twitter.com/mpdft
youtube.com/mpdftoficial
instagram.com/mpdftoficial