Em sustentação oral, Promotor Maurício Miranda destacou que há provas suficientes para condenação
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou para a próxima terça-feira, 12 de fevereiro, o julgamento do recurso de Adriana Villela, referente ao triplo homicídio na 113 sul, que ficou conhecido como caso Villela. Ela é acusada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de ser a mandante do assassinato dos próprios pais e da empregada doméstica, em 2009.
Após ouvir as sustentações orais da defesa e do Ministério Público nesta quinta-feira, 7 de fevereiro, o ministro relator Sebastião Alves dos Reis pediu vista do processo. No recurso, a defesa da denunciada pede a nulidade do processo e a extinção da sentença que submeteu o crime à análise do Tribunal do Júri. Se o STJ acatar o pedido, Adriana Vilella escapará do júri popular e o processo poderá ser encerrado sem a julgamento ou análise de provas pelo Tribunal do Júri.
Os integrantes da Coordenação de Recursos Constitucionais do MPDFT, que é responsável pela elaboração e acompanhamento de recursos especiais e extraordinários junto aos tribunais superiores, realizaram intenso trabalho de sensibilização e entrega de memoriais para os ministros do STJ. O procurador de Justiça Leonardo Bessa, que também acompanhou a sessão da 6ª turma e se empenhou pessoalmente no caso, explica que a manifestação do MPF, feita pela procuradora Ela Wiecko, foi importante e deverá contribuir para a análise do recurso.
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