Jovem foi assassinado no dia em que iria depor contra o acusado. Crime foi cometido para atrapalhar as investigações
Nesta terça-feira, 26 de março, a 3ª Promotoria de Justiça Criminal e do Tribunal do Júri do Recanto das Emas conseguiu a condenação de Jefferson de Queiroz Cavalcante a 24 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicial fechado, pelo homicídio qualificado de Erick Pereira da Silva. O crime ocorreu em outubro de 2010. O réu, que já estava preso, não vai poder recorrer em liberdade.
Os jurados acolheram as três qualificadoras defendidas pelo Ministério Público: emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima (o réu surpreendeu a vítima pelas costas, enquanto ela cortava o cabelo); motivo torpe (o crime foi cometido por guerra entre gangues); e o acusado matou a vítima para ocultar outro crime.
Entenda o caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público, em 3 de outubro de 2010, Jefferson e o irmão, Jackson, efetuaram disparos contra quatro rapazes, entre eles Erick Pereira. O motivo seria a guerra entre gangues na região. Por esse crime, o réu foi condenado a 47 anos e 8 meses de reclusão. A sentença transitou em julgado.
Nos dias seguintes ao crime, o réu e o irmão começaram a ameaçar os jovens e seus familiares quando souberam que eles prestariam depoimentos à polícia. No dia em que estava agendado o depoimento de Erick Pereira da Silva, Jefferson cumpriu as ameaças e matou a vítima com disparos de arma de fogo.
Processo 2016151001349-2
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