Em 2018, cidade registrou o maior número de casos de violência doméstica no DF
As ações preventivas ajudam as mulheres a identificar o ciclo da violência doméstica, explica a servidora Janaína Nogueira, do Setor Psicossocial. “Muitas não têm consciência da gravidade do problema e que uma briga de casal pode evoluir para o feminicídio. Na primeira parte do encontro, informamos sobre as várias formas e as características do ciclo de violência, também orientamos onde elas poderão buscar ajuda”, destaca a assistente social.
Para o promotor de Justiça André Gomes Ismael, a iniciativa é importante para que as mulheres em situação de violência doméstica conheçam seus direitos e a rede de apoio disponível. Ele conduziu a segunda parte do
Tardes de acolhimento
A iniciativa surgiu de uma estatística levantada pelas Promotorias de Justiça de Violência Doméstica e do Júri da cidade, em que se constatou um aumento do número de feminicídio nos últimos três anos em Ceilândia. Nos casos de feminicídio, verificou-se que havia uma total falta de conhecimento da vítima de que estava inserida em um ciclo de violência doméstica. O projeto é uma forma de acolher as mulheres, esclarecê-las sobre as características desse tipo de violência e oferecer uma rede de apoio.
Em 2018, a cidade do DF que mais registrou casos de violência doméstica contra a mulher foi Ceilândia. De 14.838 inquéritos policiais e termos circunstanciados, 2.438 foram registrados na região. Você pode acessar os dados completos clicando aqui. Secretaria de Comunicação
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