O MPDFT tem investido na otimização de recursos naturais, em especial na gestão eficiente da água. Edifícios antigos da instituição foram reformados e agora passam a contar com sistema de aproveitamento da água da chuva. Foi o caso dos prédios das promotorias de Justiça em Samambaia e no Paranoá, além da sede do órgão, localizada na praça do Buriti.
As edificações mais recentes já foram construídas com a tecnologia, como os prédios de Taguatinga, São Sebastião, Ceilândia e Brasília II.
A iniciativa representa economia expressiva do recurso. Nas unidades que contam com a medida, a utilização da água da chuva já representa quase 50% do consumo total de água do local. Na promotoria de Taguatinga, por exemplo, no mês de fevereiro deste ano, quase 70% da água consumida na edificação veio das chuvas.
Ao longo dos anos, o MPDFT solidificou o projeto e aumentou a quantidade da água pluvial reaproveitada. Em 2017, foram utilizados 273 m³ de água proveniente das chuvas, o que representava 16% do total utilizado nas unidades em que o sistema foi instalado. Em 2018, esse consumo chegou a 584m³, o que equivaleu a 33%. Neste ano, só de janeiro a maio, já foram utilizados 633m³ de água reaproveitada, cerca de 56% do total consumido nesses espaços.
Por meio de sistema simples, a água da chuva é recolhida, tratada e reutilizada. "Atuamos com foco na sustentabilidade e na economia de recursos financeiros. Essas ações visam ao aproveitamento da água da chuva para lavagem de área externa e jardinagem, além do uso nos vasos sanitários, que representa o principal gasto de água pela instituição”, explica a secretária de Projetos e Obras do MPDFT, Regina Cabral.
A adaptação dos prédios antigos foi realizada por meio de mão de obra já presente no MPDFT, o que tornou o processo mais econômico e rápido. A ideia é que em breve todas as unidades da instituição passem a contar com o sistema. Para este ano, está prevista a implementação nos prédios que abrigam as Promotorias de Justiça do Gama e de Defesa da Infância e da Juventude.
O projeto contempla, ainda, a utilização de hidrômetros com detalhamento do gasto de água, bem como a utilização de sistema informativo que permite acompanhamento e gerenciamento pormenorizado do consumo.
O secretário-geral do MPDFT, Wagner Castro, destaca que as ações respondem a duas demandas atuais: a busca por uma instituição mais sustentável e por soluções, tendo em vista o contexto de contingenciamento de gastos imposto a toda a administração pública federal. “O Ministério Público é responsável pela preservação do meio ambiente e pela proteção ao patrimônio público. O exemplo, portanto, deve começar em âmbito interno”, afirmou.
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