Os médicos relataram a grande demanda da população, que hoje não conta mais com a especialidade de ginecologia nas unidades básicas de saúde. O grupo foi unânime em reconhecer que o atendimento se torna lento porque são sobrecarregados com muitos casos da atenção primária. Atualmente, são realizados entre 150 e 200 atendimentos por dia na unidade de ginecologia e obstetrícia, além de, aproximadamente, 400 a 450 partos por mês.
Assistência pré-natal
Também foi relatada ao Ministério Público a falta de aparelhos para diagnósticos importantes. O hospital não possui sonar fetal, que possibilita escutar os batimentos cardíacos do bebê. Cada profissional precisa levar o próprio equipamento. Além disso, nos finais de semana, feriados e no período noturno, por falta de profissionais plantonistas, não são realizadas ultrassonografias fetais. A equipe afirmou que, sem informações consistentes do pré-natal e sem a realização de exames, a gestante pode chegar com complicações não detectadas. São comuns casos de pressão alta, sífilis e diabetes gestacional sem diagnóstico prévio.
Ao final do encontro, foram indicados representantes da equipe de ginecologia e obstetrícia para compor um grupo de trabalho com a Pró-vida. O objetivo é traçar ações preventivas de intercorrências danosas nos partos. Também participaram da visita ao HRSam integrantes do Núcleo de Direitos Humanos (NDH/MPDFT) e do Instituto Anis de Bioética, Direitos Humanos e Gênero.
Força-tarefa
“Todas as instituições que formam a força-tarefa estão comprometidas a tomar providências preventivas, visando amparar as vítimas, seus familiares e os médicos com o maior número de informações possíveis, buscando melhorar o atendimento à população”, destaca o médico Márcio Souza, que representou a Pró-vida na reunião.
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