Durante um semestre, temas como integridade, cidadania e ética estarão nas discussões dos alunos de nove escolas, que participarão de rodas de conversa e dinâmicas
No segundo semestre de 2019, as escolas selecionadas vão trabalhar com os estudantes conceitos como integridade, cidadania e ética. Cada instituição terá ao menos um padrinho do MPDFT para acompanhar as atividades. Serão realizadas quatro rodas de conversas com os alunos e cumprimento de sete missões. As escolas vencedoras receberão prêmio em dinheiro. Os recursos da premiação são de multa de condenação por atos de corrupção. Os professores ganharão bolsas de pós-graduação. Os vencedores serão conhecidos em 6 de dezembro em evento na sede do MPDFT.
Calebe Cerqueira, um dos coordenadores do projeto, explica que promotores de Justiça e servidores do MPDFT, professores, alunos e universitários estarão dentro das escolas para desenvolver um ecossistema de integridade. “Nove escolas públicas do DF aceitaram esse desafio proposto pelo Ministério Público”, completou.
Uma das idealizadoras do projeto, a promotora de Justiça Luciana Asper, falou aos voluntários sobre os custos da corrupção no Brasil. “Ninguém está livre desse mal que assola o nosso país. Mesmo aqueles que lesam o erário, sofrem. Pois, num acidente, se precisarem de um hospital público, por exemplo, vão sentir na pele os estragos causados pela corrupção”, enfatizou.
Voluntários
A promotora de Justiça Stéphany Lobato, que atua na área de violência doméstica, é uma das voluntárias do NaMoral. “O Ministério Público tem um papel muito importante de transformação social que vai muito além do nosso gabinete. Desde que entrei na instituição tive vontade de contribuir de uma forma diferente. Estou muito ansiosa e motivada para trabalhar com os adolescentes e conseguir plantar uma sementinha que possa mudar a base da nossa sociedade. No lugar que eu trabalho, a gente percebe a situação de vulnerabilidade das pessoas. Fico feliz de poder de ajudar antes que seja necessário a atuação do sistema de Justiça. Minhas expectativas são as melhores”, completou.
Os professores Ana Paula Fernandes e Rodrigo Coelho do Centro Educacional 11 (CED 11) de Ceilândia são voluntários do projeto. Ana Paula acredita que trabalhar durante todo o semestre com a temática vai ser mais efetivo para sensibilizar os estudantes. “A nossa escola atende a comunidade do Sol Nascente e do Pôr do Sol. Temos problema com a violência e já vivenciamos episódios de pequenos furtos dentro de sala de aula, sem contar o descuido com o patrimônio público que presenciamos diariamente. A iniciativa é necessária e positiva”, disse.
Uma das nove escolas escolhidas para participar do projeto, o Centro Educacional 308 (CED 308) do Recanto das Emas, integra a gestão compartilhada com a Polícia Militar do DF. O projeto do MPDFT vai ao encontro do que vem sendo trabalhado no colégio com projetos extracurriculares e parcerias com outras instituições. Um deles, o projeto “Ver ao longe”, conseguiu exames oftalmológicos e óculos para todas as crianças com problema de visão no colégio.
Confira as escolas participantes:
Centro de Ensino Fundamental 3 de Planaltina (CEF 3)
Centro Educacional 308 do Recanto das Emas (CED 308)
Centro de Ensino Fundamental 8 de Taguatinga (CEF 8)
Centro de Ensino Lago Norte (Celan)
Centro Educacional 11 de Ceilândia (CED 11)
Centro de Ensino Fundamental 102 da Asa Norte (CEF 102 Norte)
Colégio Militar Tiradentes
Centro de Ensino Fundamental 427 de Samambaia (CEF 427)
Centro Educacional Darcy Ribeiro no Varjão
Secretaria de Comunicação
(61) 3343-9601 / 3343-9220 / 99303-6173
facebook.com/mpdftoficial
twitter.com/mpdft
youtube.com/mpdftoficial
instagram.com/mpdftoficial