Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - Descoberto Coberto: produtores rurais de Brazlândia aprendem técnica de restauração ecológica

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Grupo é parceiro do MPDFT em iniciativa de recuperação ambiental

Produtores rurais da Associação Pró-Descoberto receberam, no último dia 15, visita técnica da Embrapa Cerrados. O objetivo foi mostrar aos agricultores da região de Brazlândia formas de integrar a restauração ecológica aos sistemas produtivos. No método apresentado, a produção de maracujá e o manejo de bovinos são usados para recuperar áreas degradadas.

A técnica possibilita que a altura de gramíneas exóticas, como o capim braquiária, sejam mantidas sob controle pelos bovinos. Ao mesmo tempo, o cultivo de maracujá nativo do Cerrado atrai pássaros, morcegos e insetos que atuam na polinização e na dispersão de sementes. Essa técnica de regeneração, além de oferecer benefícios para o meio ambiente, proporciona uma fonte de renda extra para os agricultores, pois tem aumentado o mercado para o maracujá nativo, que é doce.

O projeto-piloto está sendo desenvolvido no Centro de Transferência de Tecnologias de Raças Zebuínas com Aptidão Leiteira da Embrapa Cerrados. Participam 17 produtores rurais da região de Brazlândia.

Descoberto Coberto

O projeto, nascido de um grupo de trabalho criado pela 3ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema), é coordenado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) desde 2009. O objetivo é promover, por meio de parcerias com os produtores rurais da região, o reflorestamento e a educação ambiental na Área de Proteção Ambiental (APA) do Descoberto. A unidade de conservação foi criada para proteger o principal manancial de abastecimento do Distrito Federal. O projeto visa reflorestar faixas desmatadas às margens do Lago do Descoberto, que fornece água para cerca de 65% da população do Distrito Federal, e também ao longo dos cursos d'água e nascentes que o abastecem.

Até 2017, os agricultores que aderiam ao projeto recebiam apenas mudas de árvores nativas para o plantio. Isto ocorria porque parte dos recursos utilizados para o plantio vinha de compensação florestal de responsabilidade da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A empresa seguia a previsão legal e plantava árvores como forma compensação florestal. Mudanças recentes na legislação permitiram a utilização de outros métodos, que proporcionam a regeneração dos diversos tipos de vegetação do bioma. O plantio de arbustivas e gramíneas, por exemplo, é uma forma de recuperação mais efetiva do Cerrado, que não é formado apenas por árvores. A fauna que retorna às áreas recuperadas também atua como dispersora de sementes e polinizadora, o que agiliza a restauração do ecossistema de forma integrada.

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