As eleições para o Conselho Tutelar do DF, ocorridas no último domingo, 6 de outubro, contaram com a efetiva participação do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), que fiscalizou os locais de votação e de apuração com 34 equipes itinerantes. Promotores de Justiça e servidores também estavam de plantão na Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude, na Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão, na Ouvidoria e no Gabinete de Crise, montado pela Secretaria de Justiça com representantes de vários órgãos. Doze Promotorias de Justiça ficaram abertas para servir de apoio.
Para o promotor de Justiça Gustavo Ramos, o sucesso da eleição é fruto do trabalho sistematizado e em equipe realizado por diversos setores do MPDFT desde o início deste ano. O assessor de Políticas Institucionais, Georges Seigneur, destaca o papel fundamental do Ministério Público na fiscalização das eleições para o Conselho Tutelar. “Tivemos o envolvimento de diversos membros e servidores, a maioria voluntários, para permitir que a vontade da população seja fielmente respeitada em questão tão sensível como é a proteção à infância e aos adolescentes”, completou
Este ano, 155 mil eleitores participaram do pleito, contra 132 mil em 2015, um aumento de 19%. Foram 149 locais de votação e 31 de apuração, um aumento expressivo se comparado com a eleição anterior, que contou com 47 locais de votação e apenas 1 de apuração. A eleição deste ano teve o apoio da Justiça Eleitoral. Toda a votação foi realizada
“A eleição transcorreu dentro da normalidade, com mínimas intercorrências. Acompanhei a votação e a apuração nas escolas do Gama, Núcleo Bandeirante e Asa Sul. Nas áreas em que estive, a principal questão foi de eleitores que foram ao local de votação errado”, destacou o procurador distrital dos Direitos do Cidadão, Eduardo Sabo.
A Ouvidoria do Ministério Público recebeu apenas três manifestações via formulário eletrônico. Se você viu alguma irregularidade no processo de escolha dos conselheiros tutelares, pode acionar a instituição. Veja aqui como denunciar.
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