Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - MPDFT inicia campanha para mulheres envolvidas com o tráfico de drogas em presídios

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Nos dias 11 e 12, integrantes do Ministério Público orientaram as visitantes das unidades prisionais sobre as graves consequências de se levar drogas para amigos e parentes presos. Ação se repete dia 18

A cada semana, aproximadamente, quatro mulheres são presas tentando entrar com drogas nos presídios do Distrito Federal. De acordo com a Lei de Drogas (11.343/2006), a pena para o crime é de reclusão de 5 a 15 anos mais o pagamento de multa. Com a aquisição de novos scanners corporais pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), esse número deve aumentar. Para orientar as mulheres que fazem visitas às unidades prisionais, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deu início a uma campanha de prevenção.

Cartazes estão sendo afixados nos presídios e, na página eletrônica onde é feita a marcação de visitas ao sistema penitenciário, foi publicado um banner com informações para as mulheres: “Levar drogas para o presídio é crime. Não caia nessa cilada. As consequências são graves”. Para complementar a ação, integrantes do MPDFT estiveram na entrada dos presídios, nos dias 11 e 12, para orientar visitantes, entregando material sobre o tema. A ação será repetida em 18 de novembro.

O promotor de Justiça José Theodoro de Carvalho explica que essa modalidade de crime é um nicho específico do tráfico de drogas, por isso exige um tratamento diferenciado. “A família já está desestruturada porque, muitas vezes, um de seus membros está preso. Quando essa mulher, ao tentar entrar com drogas no presídio, é presa, o impacto é muito grande. Elas precisam ter consciência que esse crime gera consequências graves”, explicou.

Projeto “Círculos de construção de paz para mulheres”

Além da campanha de orientação, o Ministério Público vem realizando círculos restaurativos com as mulheres que já respondem pelo crime de tráfico de drogas, especialmente aquelas que tentaram entrar no presídio com entorpecentes. A ideia é criar um espaço no qual elas se sintam seguras para refletir sobre o que aconteceu e como isso impactou a vida delas e de outras pessoas para evitar a reincidência e estimular um olhar para o futuro. O primeiro encontro foi realizado em 8 de novembro, na Promotoria de Justiça de Brasília II.

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