Integrantes do MPDFT verificaram instalações físicas, equipamentos e número de funcionários presentes
Após a primeira fase da Operação Diagnose, realizada há um ano, os dados coletados foram compilados e analisados. O relatório de inspeção foi enviado ao secretário de Saúde, Osnei Okumoto, em maio de 2019. O prazo para sanar as irregularidades apontadas no documento era de 180 dias. Entre os problemas identificados, estavam a falta de materiais, de medicamento e de profissionais. A Secretaria de Saúde informou que os problemas seriam resolvidos em 60 dias com o repasse da gestão das UPAs para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).
Uma das inovações este ano foi o uso de formulário eletrônico para registrar as irregularidades encontradas. Além de facilitar o registro, a consolidação dos dados será feita de maneira mais célere. “Estamos aqui porque é nossa obrigação fiscalizar os serviços públicos. Sabemos que ações como essa ajudam a melhorar a vida das pessoas”, disse Hiza Maria Lima, promotora de Justiça que esteve na UPA de Samambaia.
Inspeção
No Recanto das Emas, a principal dificuldade é a falta de mobiliário adequado. A expectativa é que a unidade cumpra os critérios para credenciamento pelo Ministério da Saúde e possa receber verbas para esse fim. O promotor de Justiça Clayton Germano, que esteve na UPA da cidade, explica que o resultado final da operação será conhecido quando os relatórios de hoje forem comparados aos de um ano atrás. “Se ainda houver irregularidades, voltaremos a cobrar dos gestores”, concluiu.
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