As facilitadoras do encontro foram as representantes do projeto Promotoras Legais Populares, que é uma iniciativa da Universidade de Brasília (UnB) em parceria com o Núcleo de Gênero (MPDFT) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O objetivo do projeto é capacitar mulheres em noções de direitos e cidadania, com foco nas questões de gênero e de direitos humanos, para atuarem como multiplicadoras do conhecimento adquirido.
Durante o evento de sexta, foram discutidos temas como controle dos corpos femininos, esteriótipos e desigualdade de gênero. As participantes também tiveram a oportunidade de conversar e trocar experiências sobre o assunto. A fim de abordar o tema sob o viés da arte, o grupo de poetizas Menos Pausa recitou poesias relacionadas ao tema mulheres e igualdade. Agora, a proposta é expandir a atividade para outras promotorias de Justiça.
Para a coordenadora do Núcleo de Gênero, promotora de Justiça Mariana Távora, “a roda de conversa, por ter um formato dialógico e reflexivo, propicia debates horizontais com aprendizado e trocas para todos (as), viabilizando maior apropriação do exercício da cidadania e da igualdade entre homens e mulheres trazida pela Carta Constitucional de 1988”.
Promotoras Legais Populares
O curso Promotoras Legais Populares no Distrito Federal existe desde 2005. As aulas são gratuitas e ministradas semanalmente, aos sábados, das 9h às 12h30, no Núcleo de Prática Jurídica da UnB, em Ceilândia. O curso tem duração de oito meses e ensina noções de Direito e cidadania para mulheres, com enfoque nos direitos humanos e no enfrentamento à violência doméstica.
Não há formação nem conhecimento prévio exigido. Os instrutores são representantes da sociedade civil, militantes do movimento de mulheres, estudantes e professores da UnB, além de promotores de Justiça do MPDFT. A próxima turma começa em fevereiro de 2020.
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