O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Polícia Civil do DF (PCDF) deflagraram, na manhã desta terça-feira, 7 de janeiro, as operações Guardiã e Gravata, que visam desarticular célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) com atuação no Distrito Federal. Foram expedidos 14 mandados de prisão preventiva, 10 de busca e apreensão, além da colocação de tornozeleira eletrônica em um dos alvos, conforme ordens expedidas pela da 5ª vara criminal do DF.
As operações são resultado de duas investigações paralelas, realizadas ao longo de 2019, que identificaram pelo menos 27 integrantes do PCC responsáveis por práticas criminosas e por estabelecer condições para a instalação e desenvolvimento do grupo na capital do país.
Para os investigadores, os criminosos eram distribuídos estrategicamente em setores de atuação e contavam com o auxílio de advogados, presidiários e egressos do sistema prisional. A estrutura da organização formava uma intricada rede de atividades criminosas, como tráfico de drogas e de armas, além da transmissão de informações de interesse do PCC para intensificar a presença da facção no Distrito Federal e nas cidades de Presidente Venceslau/SP, Piraquara/PR e Uberaba/MG. Tais ações seriam impulsionadas pela presença de lideranças do PCC no Presídio Federal de Brasília.
As apurações foram conduzidas pela Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da PCDF (Cecor/PCDF), por meio de sua Divisão de Repressão a Facções Criminosas (Difac), e contaram com o apoio dos promotores do Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (Nupri/MPDFT). Nesta terça-feira foram cumpridos mandados no DF e em São Paulo.
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