O caso ganhou repercussão porque o réu contou que tinha ganhado na loteria e pediu demissão após crime
A Promotoria do Tribunal do Júri do Paranoá obteve a condenação de Antonio Alves Pereira a 16 anos de reclusão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (motivação fútil, crueldade e feminicídio), de sua então companheira, Maria dos Santos Gaudêncio. O crime aconteceu no dia 19 de março do ano passado, no Itapoã. O julgamento foi realizado nesta quinta-feira, 29 de outubro, no Fórum do Paranoá. A promotoria já entrou com recurso para aumentar a pena.
Segundo as investigações, durante uma discussão motivada por banalidades, Antonio empurrou Maria contra a parede. Ela bateu a cabeça e caiu. Ele então se armou com um segmento de madeira e passou a espancá-la. Não bastasse isso, ainda buscou uma faca e passou a esfaqueá-la. Em seguida, o homem cobriu a vítima com uma manta e fugiu.
O caso ganhou repercussão pois Antonio, depois de matar Maria, mandou mensagens de whattsapp ao patrão, contando que havia ganhado na loteria e que, por isso, estava indo embora do Distrito Federal, enviando inclusive foto do bilhete.
Processo nº 0001605-24.2019.8.07.0008
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