Informações foram protocoladas no MPDFT para apuração e também divulgadas na imprensa sobre possível comercialização irregular de madeira extraída da Floresta Nacional
A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) requisitou informações sobre as denúncias recebidas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de desvio de madeira de propriedade da empresa em liquidação Proflora S/A Floresto e Reflorestamento, na região de Brazlândia, com possível participação de agentes públicos.
Foram expedidos ofícios, nesta terça-feira, 6 de julho, ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), à empresa Proflora, à Administração Regional de Brazlândia e também para a Associação dos moradores do Capão da Onça Administração Regional (Ampruco), envolvidos na retirada e transporte dos pinheiros e eucaliptos. Para todos, foram requisitadas informações, acompanhadas dos respectivos documentos, relativas às autorizações concedidas à empresa 3E Madeiras ou à Ampruco para retirada da madeira na área da Flona, próxima à BR 445.
A Floresta Nacional (Flona) é uma unidade de conservação gerenciada pelo ICMBio. A Prodep apura se a extração de madeira no local foi realizada dentro dos parâmetros legais e se houve o desvio de maciços florestais cortados, de propriedade da empresa de economia mista Proflora, para o enriquecimento de particulares, com a possível participação de agentes públicos.
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