A realização dos primeiros exames faz parte do treinamento dos profissionais recém-contratados e treinados para operar o sofisticado equipamento, que foi a dquirido em 2013 e somente agora está sendo utilizado
O equipamento foi adquirido em 2013 ao custo de R$ 3 milhões, mas nunca foi colocado em funcionamento por falta de infraestrutura para instalação. A Justiça homologou o acordo proposto pelo Ministério Público, em outubro de 2019, entretanto o equipamento começou a ser utilizado apenas agora em razão de atraso na realização das obras estruturais e do treinamento de servidores para operar a máquina.
Acordo
A empresa GE Healthcare, que é a fornecedora do aparelho, ficou responsável por executar as obras necessárias no Setor de Imagem Molecular do hospital, estimada em R$ 1,9 milhão. Nesse valor foi incluída a aquisição e a instalação de equipamentos para a climatização e a blindagem radiológica do espaço. Além da montagem e da instalação do PET Scan, a empresa também está realizando o treinamento dos profissionais que estão manuseando o aparelho.
A produção desse modelo de PET Scan foi encerrada em 2014, e as vendas, em 2015. Pelo acordo, a empresa terá de produzir as peças de reposição e fornecer a manutenção do aparelho até 2025. A garantia integral do equipamento é de 36 meses a contar da instalação, incluindo atualizações de software e hardware.
Em 2016, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também ajuizou ação de improbidade contra gestores da Saúde que autorizaram a aquisição do PET Scan sem licitação, planejamento técnico ou estudos prévios. A ACP segue em curso, ainda sem sentença definitiva.
O trabalho
De acordo com informações divulgadas pelo Iges-DF, a equipe que vai operar o PET-CT começou a ser treinada em 26 de agosto. São 20 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos nucleares, físicos e radiofarmacêuticos.
Ivana fez tomografia no tórax, abdômen superior e pelve, após se queixar de dores durante atendimento no Hospital Universitário de Brasília (HUB). “Eles me encaminharam para realizar o exame aqui no Hospital de Base para testar a máquina”, conta. “Achei o ambiente superagradável, a começar pela atenção e bom atendimento dos profissionais. Coisa de primeiro mundo”.
*Com informações do Iges-DF
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