Seu navegador nao suporta javascript, mas isso nao afetara sua navegacao nesta pagina MPDFT - MPDFT oficializa programa voltado a familiares de desaparecidos

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Foi realizada nesta quarta-feira, 17 de novembro, a cerimônia virtual de assinatura da portaria que oficializa o projeto “Reconstruir Vidas - Diálogo com familiares e amigos de pessoas desaparecidas”. A iniciativa, criada pela Coordenadoria Executiva de Autocomposição (Cauto) em parceria com o Núcleo de Direitos Humanos (NDH) visa implementar um espaço dialógico por meio de círculos de construção de paz com familiares e amigos de desaparecidos.

Os círculos de construção da paz serão conduzidos por um facilitador capacitado. Os relatos obtidos por meio das conversas serão confidenciais. O planejamento, a indicação e a supervisão dos facilitadores dos círculos será realizado pela Cauto. Os encontros, que poderão ser virtuais, serão segmentados em duas etapas: o círculo de construção de paz e uma etapa de esclarecimentos.

A procuradora-geral de Justiça, Fabiana Costa, destacou, na abertura do evento que o projeto está fundamentado no diálogo e na colaboração, o que resulta em maior aproximação com a sociedade, um dos objetivos estratégicos do MP, contribuindo para a identificação e o aprimoramento de políticas públicas nessa área.

“Essa mobilização em torno de situações tão dolorosas, como o desaparecimento de uma pessoa querida, deve contribuir para melhor estruturação do sistema público no acolhimento e no amparo de familiares”, afirmou.

Selma Sauerbronn, vice-procuradora-geral de Justiça e coordenadora do programa de Autocomposição no MPDFT, destacou o caráter humanizador do projeto “Reconstruir Vidas”. “Os círculos restaurativos reunirão elementos para interação, empoderamento e conexão entre os participantes, promovendo, ainda, acolhimento de emoções e realidades difíceis, como enfrentar o processo de busca, que impacta na saúde física e mental dos familiares”.

O promotor de Justiça Pedro Thomé, coordenador da área temática restaurativa do MPDFT, declarou que “o projeto já carrega a marca da excelência em seu DNA, uma vez que é preciso um espaço acolhedor para as famílias de desaparecidos”.

Já a promotora de Justiça Mariana Nunes, uma das coordenadoras do NDH, ressaltou a importância de parcerias com órgãos para a elucidação de casos de pessoas desaparecidas. Ela citou a cooperação entre o MPDFT e a Polícia Civil do DF. O tema envolve diversas instituições, além da sociedade civil. Trata-se de um problema coletivo”, explicou.

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