Mais uma visita institucional foi realizada com o objetivo de conhecer boas práticas no uso da tecnologia como aliada à atuação ministerial
A comitiva do MPDFT e do CNMP foi recebida pelo coordenador do Núcleo de Gestão do Conhecimento e Segurança Institucional (NGCSI), Octávio Paulo Neto. Na ocasião, foi apresentado o trabalho do Laboratório Contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD), uma das ferramentas desenvolvidas para dar suporte às investigações.
Outro recurso apresentado foi o Pandora, sistema que gera relatórios diversos de inteligência que servem como suporte na atuação de promotores do MPPB. A solução já está sendo utilizada por Ministérios Públicos em diversos estados brasileiros. Outras iniciativas também foram apresentadas, como a maratona tecnológica HackFest, iniciada pelo MPPB que se espalhou pelo Brasil e até fora do país.
Os visitantes também conheceram a estrutura e os projetos do Núcleo de Inovação (Inova). A apresentação foi realizada pela secretária de Planejamento e Gestão do MPPB, Cristiana Vasconcelos e equipe do núcleo. Ela falou sobre os objetivos do Inova, a composição, as linhas de atuação e os projetos que estão sendo desenvolvidos.
"O Ministério Público da Paraíba está avante, adiantado em relação ao tempo do MP brasileiro. Tem atuação de excelência no Gaeco e inicia uma trajetória na inovação. Os produtos que foram apresentados aqui estão servindo de parâmetro não só para o MPDFT, mas para todo o Brasil. O exemplo disso é o sistema Pandora", avaliou o procurador distrital dos Direitos do Cidadão do MPDFT, Eduardo Sabo.
Para o conselheiro Moacyr Rey Filho, o Conselho Nacional tem como papel ser catalisador das boas práticas. "O CNMP tem o papel de condutor de boas ideias, de ser um órgão central que pega as ideias de cada Ministério Público de forma não hierarquizada. O CNMP traz as boas práticas de cada MP na área da inovação, da transformação digital e da governança de dados, mas sem hierarquizar essa atuação, de forma a ser uma troca de experiências".
"A ideia do CNMP, nesta vinda aqui, é viabilizar o conhecimento pleno desses instrumentos para melhorar a qualidade da nossa investigação e melhorar a qualidade da entrega que o Ministério Público Brasileiro tem que fazer à sociedade. Essa é nossa finalidade principal", declarou o conselheiro do CNMP Jaime de Cassio Miranda.
Conforme o conselheiro Ângelo Fabiano Farias, “é um orgulho saber que o MPPB é uma referência nos 30 ramos do MP no país, nessa parte de investigação, inovação e gestão do conhecimento. Esperamos que no CNMP possamos ser agentes viabilizadores para que a instituição em nível nacional fique cada vez mais uniformizada, trabalhando com unidade e prestando o melhor serviço à população brasileira", disse.
Participaram ainda da comitiva do MPDFT, os promotores de Justiça Georges Carlos Frederico Moreira Seigneur, Hiza Maria Silva Carpina Lima, Marcel Bernardi Marques e Leonardo Otreira; e as servidoras Erika Seabra Dornas Gorini e Luciana Maria de Araújo Freitas.
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