Condutor havia ingerido álcool e fugia da fiscalização em alta velocidade
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou, na última segunda-feira, 30 de maio, Jessivan Leal Araújo por homicídio qualificado. Ele foi o responsável pela colisão que levou à morte do motociclista Renan Pires Araújo. O crime aconteceu em 21 de maio, no Gama.
As qualificadoras apontadas pela Promotoria de Justiça são perigo comum (Jessivan colocou a vida de inúmeras pessoas em risco) e crime cometido para ocultar a prática de outro crime (ele dirigia sob a influência de álcool e tentou fugir da fiscalização em alta velocidade).
Entenda o caso
Na madrugada do crime, Jessivan dirigia sob a influência de álcool quando percebeu a presença de uma guarnição da Polícia Militar. Ele fugiu do local em alta velocidade e não atendeu a ordem de parada dos policiais. Teve início uma perseguição, que continuou pela DF-480. Os policiais continuaram sinalizando a Jessivan que parasse, mas ele continuou a fuga em alta velocidade. Foi nessa situação que o acusado colidiu com a motocicleta de Renan, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Mesmo depois da morte da vítima, o motorista continuou em fuga e só foi interceptado pelos policiais quilômetros depois.
Na audiência de custódia, a prisão de Jessivan foi mantida. Para o promotor de Justiça Lucas Salomé Farias de Aguiar, que atua no Tribunal do Júri do Gama, a decisão foi acertada. “É preciso deixar claro que não se trata de ‘fatalidade’ ou ‘acidente’, pois o condutor, em pleno gozo de suas faculdades mentais, optou por fugir da polícia em alta velocidade. Para não ter o risco de perder a CNH e pagar multa e fiança, assumiu o risco de causar a morte não apenas da vítima, mas de todas as pessoas que transitavam pela rodovia”, afirmou.
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